Enquanto João Marcelo for filho único, o dengo só tende a aumentar. Eu confesso: Adoro dar um dengo. Dengo, carinho é comigo mesmo. Ele está na fase de readaptação à escola. Chegamos lá e ele não queria ficar: “Vou com você, mamãe”. Sentei no banquinho e conversei com ele, dizendo que precisava trabalhar. De repente, ele olhou para mim e disse: “Meu pé está doendo muito”. Olhei para o pé e vi que não tinha nada, mas gostei da idéia de prolongar aquele tempinho com ele. Então, ajeitei a sandália dele e perguntei se havia melhorado. Ele disse que sim. Dei um beijinho. Foi quando a professora entrou. Ele viu e saiu correndo, completamente esquecido da mãe. “O pé ficou bom na hora”, pensei, enciumada, ligeiramente abandonada. Pois é, dengo de filho massageia ego de mãe.
Dengo de filho
11 de fevereiro de 2009 3 Comentários